Quando o cuidado vai além da técnica
👩⚕️ Por que esse tema importa?
Pacientes com doenças transmissíveis, como tuberculose, hepatite viral ou meningite bacteriana, representam um risco elevado de contaminação durante a intubação. E aí, não basta só saber o “como fazer” — é essencial saber o “como se proteger”.
😷 Risco Duplo: Técnica e Biossegurança
Durante a intubação, a geração de aerossóis, o contato com secreções e a urgência do procedimento aumentam o risco de transmissão. Isso vale tanto para doenças respiratórias quanto para as de contato com sangue ou saliva contaminada.
⚠️ Check-list de Segurança Antes da Intubação
- Identificação rápida da doença transmissível (ficha clínica, sinais, ou suspeita epidemiológica)
- Uso correto de EPIs: máscara N95 ou PFF2, protetor facial, luvas duplas, avental impermeável
- Equipe mínima e experiente no quarto
- Materiais prontos e testados antes de entrar no ambiente
🧪 E se não der tempo de saber se é transmissível?
Proceda como se fosse. Em medicina de emergência, quando há dúvida, a segurança vem primeiro. Trate como caso suspeito e siga todos os protocolos de precaução.
🛠️ Técnicas que ajudam a reduzir o risco
- Vídeo laringoscópio: maior distância da via aérea
- Tubo pré-montado com fio-guia
- Evitar ventilação com bolsa-máscara quando possível (ou fazer com filtro HEPA)
- Clampear o tubo ao desconectar o circuito
👊 Conclusão direta ao ponto
Intubar é salvar vidas, mas também é se proteger para continuar salvando. Quando o paciente tem uma doença transmissível, cada detalhe conta — e o melhor procedimento é aquele que cuida de todos os envolvidos.
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